quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Toda a festa é pagã na sua essência.....


'' A Igreja corrompeu as festas: é preciso ser grosseiro para não sentir a presença de cristãos e de valores cristãos é uma opressão funesta contra tudo o que constitui a atmosfera moral de uma festa.

Uma festa comporta orgulho, exuberância, alegria, a galhofa contra tudo o que é grave, burguês, uma divina afirmação do si nascida dum sentimento de plenitude e de perfeição animais - estados que o cristão não consegue admitir sinceramente.

Toda a festa é pagã na sua essência.....''


F. Nietzsche



sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Heil Galecia !!!!!

Heil , hei , hei !!

Orgulhosa deste meu Norte e raizes da Galecia que em mim existem e SEMPRE existirão !!!!!!







E viva NÒS !!!!!!




quarta-feira, 23 de setembro de 2009

'Viver Sendo'


Lembrei-me pensando sobre a essência e base de tudo na vida…

'viver sendo'...

Humildade como o primeiro passo confiante do Homem e do seu desenvolvimento Espiritual !!








terça-feira, 22 de setembro de 2009

Tarantino: la "nazi" Riefenstahl la più grande regista di sempre





'' La bellezza scandita dall’armonia dei corpi,
la politica intesa come estetica, trionfo di composizioni, masse che si muovono all’unisono, movimenti perfetti, ordine e misura: tutto questo insieme fu l’attimo fuggente che la Riefenstahl cercò di fermare con la cinepresa. Tarantino sa di cosa parla, quando parla di Leni...''

Stenio Solinas


As 'quatro verdades' esquecidas


Uma das criticas á filosofia contemporânea ocidental está interligada com as concepções da primeira nobre verdade, a verdade do sofrimento.
A partir de Nietsche, que proclamou a morte de Deus, o pensamento ocidental existencialista desenvolve-se num nihilismo e pessimismo angustiantes, porque representam a primeira verdade sem a existência das 3 demais, que apontam um caminho, uma saída, uma salvação.
Mesmo as doutrinas marxistas, que se vangloriam de serem 'afirmativas' e 'progressistas', esbarram nos problemas humanos, limitando-se aos sociais.


O desenvolvimento da análise da Primeira Nobre Verdade conduz a uma explicação física do mundo como materialidade.
Pois a matéria, de que é constituida a forma e natureza de todas as coisas, pode ser definida como energia, isto é, algo que se pode descrever como agitação incessante e sem repouso; Numa outra palavra, como dukkha.

A Segunda Nobre Verdade, a verdade da 'causa do sofrimento' , está explicada por uma lei de causa e efeito chamada
Kamma, ou karma. Buddha definia-o:
''Isto tendo sido, aquilo vem a ser”.


Define-se, também, com isso, a inexistência de um eu substancial, ou alma, pois o processo do vir a ser está em completa mutação.
O karma é uma explicação da origem da vida no universo, e da própria existência deste universo. Mas nem mesmo Buddha recomendava investigações como estas, que não conduzem ao fim do sofrimento, mas dizia que:
“Nem Deus nem Brama podem ser os criadores da roda do Samsara; Um fenômeno vazio segue o seu curso sujeito à causa e ás condições”

Roger Samuel




.... nunca se vive num Nihilismo eterno.

sábado, 19 de setembro de 2009

Like Lovers

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

O absurdo da ideia de 'progresso'





“Não há nada mais absurdo que essa ideia de progresso que, com o seu corolário da superioridade da civilização moderna, criou álibis «positivos» falsificando a história e insinuando nos espíritos mitos deletérios, e proclamando a sua superioridade nas encruzilhadas da ideologia plebeia que, afinal, lhe deu origem”

J.Evola




Desabafos

Nem todos os que morreram na forca , ou foram pelo machado em tempos decepados , eram considerados pelos demais como merecedores de tal sentença ... mas ... na guilhotina poucos , ou nenhum o foi , com certeza !!

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

’Registos do Céu: Astronomia em Manuscritos da Torre do Tombo’













**Livro de marinharia


A Torre do Tombo apresenta uma nova exposição:
’Registos do Céu: Astronomia em Manuscritos da Torre do Tombo’.
A
exposição desenvolve temas, e expõe diversos documentos, de conhecimento e navegação do Mundo no século XVI .
Entre diversos docuemntos estão expostas as seguintes cartas:


-Carta de Mestre João
-Livro de marinharia
-Tratado da Esfera
-Códice de Astronomia e Astrologia- 'Galatas de curiosidades Matemáticas'


segunda-feira, 14 de setembro de 2009

OS ÚLTIMOS GRITOS E LOUVORES




“e por que nem ~uua amizade nom po desertam
pura segundo natura come daqueles que descendem de ~uusangue''


Conde D.Pedro Afonso ( séc. XIII )



domingo, 13 de setembro de 2009

Viriato trágico



Viriato trágico



"A turba pastoral, que prevenida

Estava, para seu recebimento,

Quando viu tanta Gente, & tão lusida,



Tão Guerreyro, & pomposo ajuntamento;

Pellos altos penhascos dividida

Com mudo, & vergonhoso acatamento,

Escolhida entre os rústicos penedos,

Seu Pastor sinalavão com os dedos."

(Viriato trágico, XI – 15)



"Viriato trágico" de Brás Garcia de Mascarenhas (1596-1656)

Museu a Hergé


Mais uma das inúmeras razões para visitar a Flandres, a abertura do museu dedicado à vida e obra de um dos seus maiores artistas, Hergé.

Concebido pelo arquitecto francês Christian de Portzamparc, o museu, situado em Louvain-la-Neuve, nos arredores de Bruxelas, abriu as portas ao público no dia 2 de Junho, dois anos após o lançamento da primeira pedra, a 22 de Maio de 2007, data do centenário do nascimento de Georges Remi, «Hergé».




sábado, 12 de setembro de 2009

Un uomo finito'





“Eu não aceito a realidade. Nenhuma palavra pode expressar o meu desgosto com o mundo físico, humano, racional, que me oprime e não deixa espaço e ar suficiente para as minhas asas inquietas.”

Givanno Papini, in ''
Un uomo finito''


Die Weisse Rose - Unser Leben Geht Dahin Wie Ein Geschwatz

Entrevista a Anna K. Valerio (da bimestral ‘Storia-Verità’)


img_6268.JPGAnna K. Valerio, dirige la collana delle Edizioni di Ar: “Le librette di controra”; per le Edizioni di Ar, ha pubblicato: Per grazia, con grazia. Nietzsche: una forma di lettura; ha curato la postfazione - “L’ora del lupo” - al libro di Leon Degrelle: Militia; ha curato con Franco G. Freda la versione italiana del libro di Friedrich Nietzsche, L’anticristiano. Imprecazione sul cristianesimo; ha partecipato con un suo saggio - ‘Nella (nulla ) quaestio’ al libro a più mani: Il gentil seme. L’idea di Europa: radici e innesti; per il volume di Cristoforo Andreoli, La politica totale di Pitagora, ha curato la versione italiana (con il testo greco a fronte) dei Versi Aurei pitagorei, e lo scritto “Una chiamata per anime di vetta” sulla ‘vocazione’ pitagorica; per il volume di Chiara Stellati Una ideologia dell’Origine. Franco Freda e la Controdecadenza. ha curato la prefazione, dal titolo: “La misteriosa audacia del radicalismo”; per il volume Lo stile eroico. L’eroismo in Giappone, ha curato la postfazione, dal titolo: “Grazia e sangue”; ha partecipato con il suo saggio: “Coniunctio oppositorum”, alla nuova edizione del volume di Drieu La Rochelle L’agente doppio; ha curato la raccolta degli scritti di Julius Evola apparsi nel periodico ‘Il Conciliatore’, dal titolo: I testi de ‘Il Conciliatore’.
Intervista ad Anna K. Valerio (dal bimestrale ‘Storia-Verità’, ultimo numero)
1. Nell’ambito delle parole che girano attorno all’amore c’è una gran confusione. Tu che sei una filologa classica, aiutaci a fare un po’ di chiarezza. Come definiresti e distingueresti innamoramento, amore, passione ed eros? Ma, di più, come li relazioneresti?

Io sono una totalitaria, una ‘monista’, prima – e molto più - che una filologa. Non so immaginare un amore che non sia insieme passione, innamoramento, eros, incanto, destino, liturgia, inno (durasse il tempo di uno sguardo, di un bacio, di un minuto o di millenni).

2. La nostra è una rivista di storia. Secondo te, cosa vuol dire occuparsi di storia? E’ possibile scrivere la storia? Che tipo di presunzione di verità è possibile per lo storico? Quali i punti di partenza, gli approdi possibili, i limiti invalicabili del mestiere di storico?

Ammiro la vostra pazienza, la vostra minuziosa attenzione al dettaglio e all’insieme dei dettagli, ammiro perfino la vostra presunzione di verità (che pure ritengo fragilissima), ammiro la gravitas, la precisione, la compostezza, il rigore dello studioso di buona volontà. Ma la passione della storia – insieme a quella del gioco degli scacchi e della scienza razionalistica - è credo l’ultima che potrebbe capitarmi di accarezzare nella mia esistenza. Di mese in mese vado dimenticando volti e misure della storia senza rimpianto, e rileggo invece sempre gli stessi libri ‘inutili’, cercando il vaticinio in un aggettivo. Cercando il vaticinio – non la deduzione.

3. Noi, è vero, ci occupiamo di storia. Ma, oltre a chi scrive la storia, c’è chi la storia la fa. Cosa vuol dire fare la storia, esserne protagonista? Tu ti consideri una che sta facendo la storia?

Amerei essere tra quelli che la disfano, che tendono “un agguato alla storia” (magnifica formula di Giovanni Damiano). Non vedo alcun prestigio nella storia, alcun vanto nell’esserne motori (tanto più oggi, in questo panorama!). La storia è fatta dai molti (dai troppi), dalle grandi quantità, dalle masse, dai bisogni e dai bisognosi. E’ l’esito del ritmo di transumanza (da una regione all’altra come da un’ideologia all’altra) delle mandrie accalcate e accaldate. La perfezione è nell’estasi, non nell’esserci (e tantomeno nell’esserci-stati). E’ nell’attimo ‘miracoloso’ in cui i vincoli delle scansioni si sciolgono di fronte allo spettacolo di una suprema bellezza. Ci sono istanti di persuasione in cui la storia, le storie, si rivelano per ciò che sono: sprechi di tempo. Andare incontro alla bellezza che sfugge ai condizionamenti dello ieri e dell’oggi, alla qualità che irride i gioghi della quantità - ecco il “grande anelito”. Ognuno sa quanti moti della propria esistenza perdono improvvisamente peso quando il cuore è sazio dell’istante, conscio della sua bellezza, concentrato sul suo pregio, intento a fissarlo, ad affisarsi. Dateci un’essenza e scorderemo la storia… A meno che la scrittura della storia non sia il romanzo di un’essenza (e perciò ci vogliono gli occhiali e lo zelo, ma anche le Muse).

4) A proposito di chi fa la storia, è necessario distinguere i vari ambiti, in particolare quello politico e quello culturale. Difficile che grandi intellettuali partecipino alla vita politica con successo, oggi più che mai. Perché? Tu vorresti provare un’esperienza politica in senso stretto?

Oh, è davvero impossibile che un intellettuale sia un grande. Queste cocotte dell’erudizione si rivelano, anzi, di una meschinità ripugnante, di una malafede vergognosa. Cortigiani untuosi e versipelle, inconsistenti, vani. Campi di rieducazione: è l’unico spazio che meritano. E io potrei offrirmi volontaria per l’organizzazione e la gestione di essi. Esordirei nell’arena del fare con un’esperienza politica assai igienica!

5) Scegli tre preferiti: un personaggio storico, un politico attuale, uno scrittore.

Franco G. Freda, per tutte e tre le categorie.

6) Che programmi hai per il futuro? Oltre a fare la mamma e ad occuparti delle Librette, hai altri progetti? Divagazioni del pensiero e dell’azione?

Dipende dal futuro, dai casi che imbandirà. Un temperamento nichilista può decidere per il deserto e le locuste, per una vita di polvere e dottrina, come darsi ad aprire una maison di piacere. Si vedrà. Una cartolina, dal paradiso o dall’inferno, comunque, te la mando.

(a cura di Carmelo Ferlito)
Settembre 2008

http://www.cultrura.net/

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

A Espiritualidade Pagã na Idade Média





'' Quem tenha tido ocasião de ler regularmente os nossos artigos e especialmente os publicados em diversas ocasiões na Vita Nuova, conhece já o ponto de partida que será o fio condutor das presentes notas: referimo-nos à ideia de uma oposição fundamental entre duas atitudes espirituais distintas nas quais é preciso ver a origem de duas tradições bem diferenciadas, tanto sobre o plano histórico como suprahistórico.

A primeira é a atitude guerreira e real, a segunda, a atitude religiosa e sacerdotal. Uma constitui o pólo viril, a outra, o pólo feminino do espírito. Uma que tem como símbolo o Sol, o “triunfo”, corresponde ao ideal de uma espiritualidade cujos vectores são a vitória, a força, o poder ordenador e que afecta todas as actividades e todos os indivíduos no seio de um organismo simultaneamente temporal e supratemporal (o ideal sagrado do Imperium), afirmando a proeminência de tudo o que é diferença e hierarquia.

A outra atitude tem por símbolo a Lua, e como ela, recebe de outro a luz e a autoridade, remete-se a outro e veicula um dualismo redutor, uma incompatibilidade entre o espírito e a potência, mas também uma desconfiança e um desprezo por toda a forma de afirmação superior e viril da personalidade: o que a caracteriza é o pathos da igualdade, do “temor a Deus”, do “pecado” e da “redenção”.

O que a história – até aos nossos dias – nos mostrou sobre a oposição entre autoridade religiosa e poder “temporal”, não é senão um eco, uma forma tardia e materializada, na qual degenerou um conflito que, desde a origem, se refere a esses dois pólos, quer dizer, um conflito entre duas autoridades, igualmente espirituais, entre duas correntes referidas com o mesmo título, ainda que de maneira oposta, ao supramundo. Há mais: a atitude “religiosa”, longe de corresponder apenas ao aspecto espiritual e esgotar o que emana do domínio supremo do espírito, não é mais que um produto, relativamente recente, de processos degenerativos que afectaram uma tradição espiritual mais antiga e primordial, de tipo claramente “solar”.

Com efeito, se examinarmos as instituições das maiores civilizações tradicionais – da China à Roma antiga, do Egipto ao Irão, do Peru pré-colombiano ao velho mundo Nórdico-Escandinavo – encontramos constantemente, sob traços uniformes, a ideia da fusão absoluta dos dois poderes: o real e o espiritual; acerca da hierarquia, não encontramos uma igreja, mas sim uma “realeza divina”; não o ideal do santo, mas sim daquele que, pela sua própria natureza superior, pela força invocatória do rito como “técnica divina”, joga, em relação às potências espirituais (ou “divindades”) o mesmo papel viril e dominador que um chefe militar perante os seus homens.

É um processo de desvirilização espiritual que, a partir daqui, conduziu à forma religiosa, logo – aumentando constantemente a distância entre o homem e Deus, e a servidão do primeiro em relação ao segundo em benefício exclusivo da casta sacerdotal – minou a unidade tradicional dando lugar à dupla antítese de uma espiritualidade antiviril (sacerdotal) e uma virilidade material (secularização da ideia de Estado e de Realeza, materialização das antigas e sagradas aristocracias). Se se deve aos elementos Arianos as formas luminosas das antigas civilizações “solares”, no Ocidente, há que atribuir sobretudo ao elemento levantino o triunfo do espírito religioso, desde a asiatização do mundo greco-latino, até à decadência da ideia imperial augusta e à chegada do cristianismo.



Nestas notas propomo-nos clarificar alguns aspectos pouco conhecidos da civilização medieval, a fim de demonstrar que incluiu a tentativa (tanto visível como oculta) de uma grande reacção, a vontade de reconstruir uma tradição universal cujo objectivo, apesar das aparências formais e da concepção corrente da Idade Média como uma idade “católica” por excelência, é anticristão ou, melhor, supera o cristianismo.


Julius Evola

introdução a“A Espiritualidade Pagã na Idade Média Católica''

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Exposição sobre Surrealismo em Tomar





O Núcleo de Arte Contemporânea do Museu Municipal João de Castilho em Tomar , localizado na Casa dos Cubos , exibe os últimos dias de uma exposição temática sob o título de «Surrealismo…Porquê?» .

É um marco que assinala a passagem dos 60 anos da Exposição do Grupo Surrealista de Lisboa. A exposição estará patente até 13 de Setembro.

  • “Surrealismo… Porquê? nos 60 anos da Exposição do Grupo Surrealista de Lisboa”.

As obras expostas são datadas de 1947 a 1952, dispostas de forma a destacar a revelação e actividade inicial do Grupo, evocando a memória da sua única exposição e explorando os diferentes percursos levados a cabo pelos distintos artistas.



Horário:
Segunda a Sexta, das 9h00 às 19h00
Sábado e Domingo, das 10h00 às 19h00
Marcação de visitas guiadas:
249 329 814
FAX 249 329 811


Coração Rebelde



«Duas qualidades são indispensáveis ao rebelde. Ele recusa aceitar por sua a lei dos poderes instituídos, quer eles usem a propaganda ou a violência. E ele está decidido a defender-se».


''Tratado do Rebelde'',

Ernst Jünge
r


Último Reduto



'' De rosto enxuto

e coração lavado
no sonho absoluto
das lutas - e do luto
que, minuto a minuto,
as tem marcado...

Batalhão surto
em pleno descampado...

-... somos o ÚLTIMO REDUTO
do passado.

(Uma seara de nucas,
tendo o Sol por estandarte...
... e um enxame de Stukas
em formação de combate).

No barro abrupto
de um chão doente,
deu flor, deu fruto
essa semente:
gente produto
da mesma gente…

Nosso estatuto:
seguir em frente!

-... somos o ÚLTIMO REDUTO
do presente.

(Vede as euro-legiões
que passam, de voz acesa...
Centauros... Centuriões...
Giovinneza!... Giovinneza!...).

Todo o tempo é curto,
qualquer passo é duro.
De olhar resoluto,
fixando o escuro...,
lutai como eu luto
p'ra abolir o muro.

Com sangue impoluto
e em solo inseguro...

-... somos o ÚLTIMO REDUTO
do futuro.''


Rodrigo Emílio